E
o que eu faço com o amor que eu sinto por você?
Onde
eu guardo a lembrança de seu olhar que brilhava ao me ver?
Seu
sorriso tímido junto com seus olhos quase fechando?
O
que eu faço com as tantas coisas que você me disse?
Até aquelas as quais eu
duvidei, fui um chato em discutir, aquelas que eu sabia que você tinha razão,
mas duvidava... E aquelas então que você não tinha razão, mas era tão lindo,
pois, era acompanhado de sua inquietude, tentando esconder a irritação pra
gente não brigar...
O
que dizer de suas manias? Melhor, o que fazer pra esquecer suas manias?
A
teimosia sempre presente, uma pessoa mais teimosa que eu, vai entender, eu
sinto falta...
Nosso
tempo junto foi curto em comparação ao que podia ter sido.
Tive
tanto medo de te perder, que acabei de perdendo justamente por isso...
Resumiria
a relação entre o doce e o amargo. Uma combinação perfeita.
Houve
amor, sim...
Mas
o amor é suficiente? Vejo que não... Sempre é preciso mais, e esse algo a mais
não chegou a tempo e a nossa relação acabou terminando.
Agora
estou aqui expondo meus sentimentos, tentando direcioná-lo para algum lugar já
que é “impossível” ele ir até você.
No
momento encontro só esse modo de descarregá-lo. Um dia acho que ele acaba, quem
sabe a cada texto que escrevo, a cada palavra que digo sobre você, a cada
pensamento que tento ignorar, a cada dia que passo na rua que espero te
encontrar e as pequenas coisas que me lembram você vão passando aos poucos... É
isso que quer? Tem certeza?
Bom,
não é minha intenção exigir uma resposta... Mesmo eu já sabendo ela, pois você
cansou de me dar ela, não?
Acho
que o texto acaba por aqui, como tudo na vida acaba. Mas acaba sempre deixando
marcas, até quando morremos. Como a marca de nossa presença que fica nas
pessoas que amamos.
(Renan Vinícius
Gnatkowski)
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